Por que engenheiro não pode ser MEI? Como abrir CNPJ?

Por que engenheiro não pode ser MEI? Saiba como abrir um CNPJ de forma legal e regularize sua profissão.

Muitos profissionais, especialmente engenheiros, se perguntam por que engenheiro não pode ser MEI. A dúvida surge frequentemente quando o profissional deseja abrir um CNPJ de maneira simplificada, mas encontra limitações no regime do Microempreendedor Individual (MEI). 

A resposta a essa pergunta envolve aspectos legais e tributários importantes que precisam ser bem compreendidos. Neste artigo, explicaremos as razões pelas quais engenheiros não podem ser MEI e mostraremos alternativas viáveis para formalizar sua profissão de maneira correta.

Além disso, abordaremos os passos necessários para abrir um CNPJ, sem perder os benefícios de uma gestão simplificada.

Por que engenheiro não pode ser MEI?

A principal razão de por que engenheiro não pode ser MEI está relacionada à regulamentação profissional exigida para a atuação dessa classe. O MEI foi criado para facilitar a formalização de pequenos negócios, porém, com uma série de limitações. 

Uma das maiores restrições é que o engenheiro, como profissional liberal, necessita de uma habilitação específica, registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Esse registro é um requisito fundamental, mas incompatível com o regime simplificado do MEI.

Além disso, a atividade de engenharia é considerada uma profissão regulamentada, ou seja, exige qualificações e competências técnicas específicas para ser exercida. 

O MEI, por sua vez, não permite o registro de atividades que envolvam responsabilidades técnicas complexas e regulamentadas, como ocorre com a engenharia. 

Sendo assim, a atividade de engenharia, embora possa ser de pequeno porte, não se encaixa nas categorias aceitas para o MEI.

Quais alternativas ao MEI para engenheiros?

Embora engenheiros não possam ser MEI, existem outros tipos de empresa, como Empresário Individual (EI), Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e Sociedades Limitadas (LTDA). 

Mesmo que esses processos envolvam mais etapas do que o MEI, eles oferecem vantagens importantes, como a emissão de notas fiscais e a contratação de funcionários, sem as limitações impostas ao MEI.

Essas modalidades permitem ao engenheiro regularizar sua atividade de forma legal, seguindo as exigências do CREA. Além disso, elas oferecem benefícios fiscais e tributários ajustados às necessidades do profissional. 

Por conseguinte, o engenheiro deve seguir algumas etapas para formalizar sua empresa, e contar com o auxílio de um contador especializado em construção civil facilita muito esse processo burocrático.

Como abrir um CNPJ para engenheiro?

Para abrir um CNPJ, o engenheiro precisa seguir alguns passos essenciais:

  1. Escolha da natureza jurídica: O engenheiro deve decidir entre Empresário Individual (EI), Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e Sociedades Limitadas (LTDA), conforme o porte e a necessidade de seu negócio. A escolha depende do faturamento anual e da estrutura do negócio.
  2. Registro no CREA: A profissão de engenheiro exige o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de sua região. Esse registro valida o exercício da atividade e garante que o engenheiro atenda aos requisitos legais.
  3. Contratação de um contador: Para garantir que o processo seja feito corretamente, é altamente recomendável contratar uma consultoria em contabilidade, que será responsável por providenciar toda a documentação necessária, elaborar o contrato social e fazer a inscrição no CNPJ.
  4. Emissão de notas fiscais: Com o CNPJ registrado, o engenheiro pode emitir notas fiscais de seus serviços, o que é imprescindível para atuar legalmente e prestar contas ao fisco.
  5. Obrigações fiscais: Dependendo do porte da empresa, o engenheiro pode se enquadrar no Simples Nacional. Esse regime oferece benefícios fiscais e tributários simplificados, permitindo uma gestão financeira mais eficiente e menos burocrática.

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