O Imposto de Renda para médico passará por importantes mudanças a partir de 2025, exigindo maior atenção na organização financeira desses profissionais. Isso porque o novo modelo proposto pela Receita Federal visa reduzir brechas de elisão fiscal e aumentar a transparência na declaração de rendimentos de pessoas físicas e jurídicas.
Portanto, é fundamental compreender o que está em jogo: os médicos que atuam como pessoa física e/ou jurídica terão que se adaptar a novas exigências. Neste artigo, vamos mostrar o que muda, quais são os cuidados necessários e como se preparar da forma correta.
Mudanças previstas na tributação de médicos em 2025
A partir de 2025, uma das principais mudanças para o Imposto de Renda para médico está relacionada às exigências sobre a natureza dos rendimentos.
Portanto, médicos que atuam por meio de pessoa jurídica deverão detalhar de forma mais precisa os valores recebidos por serviços prestados; inclusive, os repasses de clínicas e hospitais passarão a exigir comprovação documental mais rigorosa.
Essa mudança tem como objetivo evitar a subdeclaração de valores e, por conseguinte, está alinhada com o cruzamento de dados bancários e fiscais.
Assim, é provável que aumente significativamente o número de autuações por inconsistências em declarações de médicos que ainda atuam como autônomos, sem apoio de assessoria especializada. Então, a atenção redobrada à documentação e à contabilidade se torna essencial.
Vale a pena continuar como pessoa jurídica?
Para muitos profissionais da saúde, a constituição de uma pessoa jurídica ainda é vantajosa, sobretudo para reduzir a carga tributária, aproveitando o regime do Simples Nacional ou do Lucro Presumido. No entanto, o Imposto de Renda para médico será mais rigoroso quanto à coerência entre os valores emitidos em notas fiscais e os rendimentos pessoais.
Ou seja, mesmo que a empresa continue sendo vantajosa, será preciso demonstrar com maior precisão os lançamentos contábeis e financeiros. A falta de organização poderá resultar em multa e em glosa de deduções.
Como organizar os documentos para não cair na malha fina
Em primeiro lugar, para evitar problemas com o Imposto de Renda para médico, é essencial manter os comprovantes de todos os recebimentos e despesas organizados. Isso inclui:
- Notas fiscais de prestação de serviços;
- Extratos bancários de contas pessoais e empresariais;
- Comprovantes de despesas dedutíveis (como aluguel de consultório, materiais e folha de pagamento, por exemplo);
- Informe de rendimentos emitidos por hospitais e clínicas.
Ademais, o ideal é contar com o apoio de uma assessoria contábil que entenda as particularidades do setor da saúde.
Dicas para médicos PJ e PF evitarem erros na declaração
Com o intuito de evitar erros comuns, é importante:
- Separar bem os gastos pessoais dos empresariais;
- Declarar corretamente retiradas pró-labore e distribuição de lucros;
- Realizar um planejamento tributário anual;
- Atualizar sempre as informações cadastrais na Receita Federal.
Com essas boas práticas, o Imposto de Renda para médico deixa de ser uma dor de cabeça e se torna uma obrigação gerida com segurança e economia.
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Em resumo, as novas exigências do Imposto de Renda para médico demandam organização, planejamento e acompanhamento contábil especializado. A fiscalização estará mais intensa, e erros simples podem gerar prejuízos financeiros relevantes.
Então, se você é médico ou possui uma clínica em Suzano ou região, a WLA Assessoria Contábil pode te ajudar. Com experiência no atendimento a profissionais da saúde, oferecemos consultoria tributária personalizada, regularização de obras, BPO financeiro e muito mais.
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